Gigante Plural

Rafinha Bastos é conhecido e reconhecido como um dos melhores humoristas da nova safra no país, e até foi eleito como sendo a pessoa mais influente do mundo segundo a Folha de São Paulo, entre alternâncias de papeis vividos no programa CQC e A Liga, Rafinha conseguiu mesclar o lado bonachão e irreverente no programa humorístico e o critico e politizado em A Liga. No entanto, um episódio recente o colocou sobre linha de fogo e até para uma possível prisão ao declarar que comeria a cantora Wanessa Camargo e o seu bebê. Piada a qual motivou um processo contra Rafinha. Entre brincadeiras e outras, claro que Rafinha pegou pesado, típico de uma piada de um ogro faminto, mas ser motivo de um processo criminal e difamatório é a extrapolação dos bons costumes e do bom senso, a comparar com o nosso querido senhor Paulo Maluf, homem íntegro, justo e correto em suas ações, a qual todos os brasileiros alfabetizados sabem e conhecem que ele, senhor Paulo Maluf não faz piadas contra celebridades, mas nos bastidores esbanja milhões e milhões de dinheiro desviado de obras para fazer mil e umas maravilhas com o meu e o seu dinheiro. E assim que segue o nosso gigante plural, onde os políticos fazem piada com o nosso dinheiro e os humoristas são tachados de mau caráter e sem bom senso, apoiados por uma mídia que se diz imparcial e que controla milhares de menos favorecidos intelectualmente.